O Nóis de Teatro estava a todo vapor para a estréia do espetáculo “O que mata é o costume!”. Após a viagem do Rio, o grupo começa a se encontrar com maior freqüência, mas as chuvas torrenciais não deixavam o grupo fazer um ensaio geral, no espaço aberto, como o espetáculo propõe.
A pré-estréia estava marcada para o dia 16 de abril, sábado, e o Pavilhão da Magnólia, em retribuição à presença massiva do Nóis de Teatro na sua estréia, se sentiu “obrigado” a estar conosco na nossa estréia. Tudo marcado, mas em cima da hora o Pavilhão é convidado para fazer uma apresentação em Horizonte, no dia da nossa pré estréia. O Nóis todo lamentou, mas qual foi a surpresa, quando no nosso ensaio geral, no dia 15 de abril, sexta-feira, às 22h, chega todo o Pavilhão da Magnólia na se do Nóis de Teatro, na Granja Portugal, para assistir e compensar a sua ausência no dia seguinte.
Foi fantástico. O Nóis estava exausto, mas havia a necessidade urgente de se fazer o ensaio geral. A presença do Pavilhão instigou mais ainda os atores e a perspectiva de cair uma chuva tornou-se apenas um mero detalhe perante o desejo de todos de fazer aquele ensaio.
Já eram quase 1h da madrugada quando o ensaio termina. É importante lembrar que o Nóis de Teatro não tem o hábito de ensaiar nesse horário, essa idéia já foi agregada, perante a rotina do Pavilhão, que se encontra durante as madrugadas para ensaiar. Nesse dia experimentamos isso e foi bastante positivo. Após o ensaio, sentamos para conversar e ver as impressões iniciais do Pavilhão. Foi um debate bem ameno, onde foram-nos apontados os detalhes de cena que ainda parecem sujos e questões referentes ao trabalho de atores, mas, antes de qualquer coisa, via-se nos integrantes do Pavilhão, um olho brilhando de encantamento com a proposta cênica de “O que mata é o costume!”.